Entender a obesidade como a doença crônica que ela é, multifatorial e com diferentes resultantes, permite ao médico individualizar o tratamento e ser mais eficaz no manejo do paciente.
Entenda a Importante Relação “Cardiologista X Obesidade”
Um estudo de revisão publicado na revista Journal of the American College of Cardiology evidencia a necessidade do médico, especialmente do cardiologista, entender e diferenciar os subgrupos de indivíduos com obesidade.
No artigo os autores dão como exemplo dos subgrupos pacientes com sobrepeso ou obesidade em menor grau, que podem ou não ter um nível de gordura visceral aumentado, ou então pacientes com obesidade em graus elevados, com maior gravidade de doença, com ou sem outras comorbidades associadas.
O artigo mostra que quantidades aumentadas de gordura corporal favorecem piores quadros de complicações secundárias, mas para além disso, evidencia que a heterogeneidade dos pacientes com obesidade está intimamente relacionada com o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Um fator interessante no estudo foi mostrar que a redução da circunferência abdominal resultante da intervenção no estilo de vida do paciente já é capaz de diminuir o risco cardiovascular, sem necessariamente haver a perda de peso corporal.
Além disso, os autores trazem para a discussão a necessidade de se estudar mais os pacientes considerados “obesos metabolicamente saudáveis”, visto ser uma terminologia que potencialmente pode mais atrapalhar o cuidado com o paciente, por dar a entender que não precisa de tratamento para essa condição.
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