Já sabemos que obesidade é uma doença, mas ela pode ser determinada geneticamente? Essa é uma dúvida frequente dos que têm a doença. Então vamos falar um pouco sobre a patogenese da obesidade, para que possamos entender mais sobre isso?!
De antemão precisamos dizer que existem sim genes que propiciam o desenvolvimento de obesidade. Mas também sabemos que existem ambientes mais propícios para o desenvolvimento da doença, são esses os ambientes obesogênicos, onde vemos frequentemente um aumento da ingesta de alimentos hipercalóricos e da quantidade de calorias ao longo do dia e em contrapartida a diminuição da quantidade de exercício físico.
Hereditariedade e ambiente obesogênico, qual tem mais impacto no desenvolvimento da obesidade?
Podemos afirmar que o ambiente obesogênico tem maior impacto.
Vamos utilizar uma comparação, feita pelo professor George Bray, para facilitar o entendimento: considere o ambiente como uma arma e as balas do revólver seriam os genes. Então, entre o revólver e a bala, o que tem mais importância? O revólver. Mas é preciso uma conjunção dos dois fatores para a ação.
Outra comparação feita é que depois que essa bala sai do revólver não há como voltar a ser como era antes. Ou seja, depois que o indivíduo apresenta obesidade por essa associação entre ambiente e genes, ele passa a ter essa doença para o resto da vida como uma doença crônica e vai precisar aprender a conviver com ela para que ele não tenha as manifestações clínicas da obesidade.
Importante entender a obesidade como uma doença crônica que precisa de tratamento e que é importante sempre procurar ajuda de um profissional de saúde de confiança. Não tenha preconceito e entenda que o tratamento da obesidade pode incluir diferentes tipos de estratégias, como alimentação adequada, exercício físico, medicação e, em certos casos, cirurgia.
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