Sabemos que a maioria das pessoas obesas são sedentárias ou fazem pouca atividade física. Não é só a alimentação que precisa ser equilibrada em um paciente com obesidade, é obrigação do profissional de saúde alertar sobre a relevância do exercício físico no tratamento da obesidade, isso se deve a grande importância que a musculatura esquelética, responsável pelos movimentos do corpo, tem fundamentalmente na nossa imunidade e na produção de mioquinas.
Mioquinas são citocinas (pequenas proteínas) e peptídeos liberadas pelo músculo esquelético em resposta às contrações musculares que agem em diversos órgãos. Vamos entender a função de algumas delas?
Mioquinas no sedentarismo e cognição
A primeira mioquina que vamos falar é a irisina, fabricada quando nosso músculo se exercita. Ela tem a capacidade de fazer com que nosso tecido adiposo branco aumente de tamanho e se transforme em tecido adiposo marrom, que é altamente energético. Ou seja, ele queima energia usando como base a própria gordura corporal.
A outra mioquina que vamos abordar é a interleucina. Existem interleucinas inflamatórias, como a interleucina 6, que são maléficas para o organismo, mas também existem as interleucinas benéficas, importantes na mediação do sistema de defesa imunitário.
A outra mioquina é chamada de fator neurotrófico e está relacionada ao cérebro. É o BDNF (do inglês Brain-derived neurotrophic factor), que tem importante ação e proteção dos neurônios, estando portanto altamente relacionado à cognição.
Se ainda está com dúvida sobre os benefícios do exercício físico na obesidade, procure por mais informação de qualidade e um profissional de saúde de confiança para orientá-lo e acompanhá-lo.
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