As mudanças tecnológicas do estudo das células cutâneas trouxe um novo olhar nos tratamentos na dermatologia.
Entenda o proteoma nos tratamentos dermatológicos.
O conceito de proteoma constitui o conjunto de todas as proteínas expressas em uma célula ou organismo, em resposta a estímulos internos e externos.
Uma descrição compreensiva do proteoma deverá revelar o repertório de todas as proteínas codificadas pelo genoma de um organismo, sob condições fisiológicas e/ou patológicas. Uma análise proteômica detalhada deverá permitir ainda uma descrição quantitativa da expressão protéica e suas alterações frente a mudanças no microambiente celular.
As abordagens proteômicas têm contribuído significativamente para a nossa compreensão da fisiopatologia da pele. Enquanto estudos iniciais foram realizados para estabelecer inventários abrangentes de proteomas de pele e células cutâneas, as abordagens quantitativas subsequentes abriram caminho para estudos funcionais que abordam os mecanismos moleculares subjacentes às doenças de pele.
Desafios da análise do proteoma na pele
A estrutura complexa da matriz extracelular (MEC) da pele e certos traços dela tornam sua análise proteômica detalhada ainda mais desafiadora. A MEC é composto de proteínas que muitas vezes precisam passar por extensas modificações pós-tradução para se tornarem funcionais, incluindo hidroxilação de resíduos selecionados de prolina e lisina (elastina e colágenos), reticulação intramolecular, glicosilação ligada a NO (glicoproteínas e proteoglicanos, respectivamente) e maturação proteolítica extracelular.
Abordagens diretas nas atividades proteicas, prometem lançar mais luz sobre os mecanismos de doenças de pele, potencialmente revelando novos alvos medicamentosos e outros tratamentos modernos a serem testados.
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