Bloating é caracterizado pela distensão e inchaço abdominal. Tais sintomas frequentemente estão presentes em pacientes com distúrbios gastrointestinais funcionais, podendo ter como origem intolerâncias alimentares, SIBO, e outras alterações intestinais.
A complexa fisiopatologia do Bloating
Por ser uma queixa muito comum, diversos estudos buscam entender cada vez mais sua fisiopatologia e formas de tratar esse desconforto. Em uma revisão sistemática publicada na Clinical Gastroenterology and Hepatology evidenciou que, apesar de ser comum, o inchaço e distensão abdominal crônicos tem etiologia complexa e muitas vezes multifatorial.
Artigo: Management of Chronic Abdominal Distension and Bloating – PubMed (nih.gov)
Ao avaliar esse paciente, condições clínicas que cursam com supercrescimento bacteriano devem ser investigadas, além de ser importante avaliar a motilidade intestinal anormal, disfunção do assoalho pélvico, dissinergia abdominofrênica e hipersensibilidades viscerais. Para isso, o artigo de revisão traz testes diagnósticos como os testes respiratórios, endoscopia digestiva, testes de função anorretal e gastrointestinal como ferramentas importantes no processo.
Então, como tratar esses pacientes?
Naturalmente, a eficácia do tratamento depende muito das causas, e não apenas das medicações, como antibióticos, procinéticos, neuromoduladores, probióticos e secretagogos, mas também o uso de estratégias dietéticas e comportamentais causam grandes impactos no sucesso da abordagem.
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