A obesidade é influenciada pela dieta, comportamento, fatores ambientais e genéticos. Muitos estudos relataram diferenças na composição da microbiota entre pessoas com obesidade e pessoas magras.
Microbiota e obesidade
Uma propriedade que foi relatada em vários estudos de obesidade é a riqueza reduzida de micróbios ou seus genes. No entanto, embora os indivíduos com riqueza reduzida sejam mais frequentemente obesos, a baixa riqueza não é observada na maioria dos indivíduos com obesidade, indicando que a baixa riqueza só tem potencial para ser importante em um subconjunto de indivíduos com obesidade.
Indivíduos com obesidade variam na extensão da adiposidade e também na extensão em que sofrem de outros desfechos adversos à saúde, incluindo complicações metabólicas, como hiperlipidemia, hipertensão, intolerância à glicose e diabetes e outras doenças e uma vez que foram propostos vários mecanismos únicos pelos quais a microbiota pode influenciar a suscetibilidade à obesidade, também não é surpreendente que possa haver vários tipos distintos de microbiota que se associam à obesidade e que estes podem diferir em prevalência em diferentes coortes.
De fato, indivíduos com obesidade e que têm um tipo de microbiota de baixa diversidade foram caracterizados por adiposidade mais acentuada, maior inflamação e pior saúde metabólica em comparação com um tipo de alta diversidade. Outra questão interessante é se diferentes tipos de microbiota associada à obesidade podem conduzir obesidade por diversos mecanismos.
É necessário entender os diferentes tipos de microbiota
Como vários tratamentos para a obesidade variam muito em eficácia entre os indivíduos, experimentos que testam os efeitos dos tratamentos de perda de peso, por exemplo, várias dietas, em populações obesas podem se beneficiar de uma compreensão mais profunda sobre os diferentes tipos de microbiota e como eles variam com a etnia. Isso poderia facilitar intervenções personalizadas, onde as estratégias mais eficazes podem ser previstas com base na composição da microbiota. A microbiota intestinal também pode oferecer oportunidades para tratar ou prevenir a obesidade por meio de probióticos personalizados no futuro.
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