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Obesidade é genética?

Há aproximadamente 10 anos abriu-se um “novo mundo” para o estudo da obesidade com a identificação do gene FTO (fat mass and obesity associated). Esse gene possui relação importante com a adiposidade e com desordens metabólicas.

Artigo: Precision Medicine and Obesity – ScienceDirect

Então, obesidade é genética?

Nos últimos anos, os estudos tem mostrado que aproximadamente 1% dos casos de obesidade são resultantes de distúrbios monogênicos (com mutação de apenas um gene). Destes, os que não possuem relação com nenhuma síndrome, costumam apresentar alterações em genes específicos atuantes na regulação da homeostase energética pela via leptina-melanocortina. Já os casos de obesidade poligênica resultam da interação de fatores genéticos com fatores ambientais.

Isso mostra que, apesar da genética ter forte influência no desenvolvimento da obesidade, sua interação com fatores ambientais acaba sendo o ponto determinante no desenvolvimento da doença.

Obesidade pode sim ter base genética, apesar de ter uma baixa incidência
Obesidade pode sim ter base genética, apesar de ter uma baixa incidência

Conclusões

Portanto, entender como as alterações genéticas acontecem, e quais suas implicações metabólicas, nos auxilia na escolha do melhor tratamento para cada paciente e permite que a obesidade seja tratada com cada vez mais precisão e de forma personalizada.

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